À escrivaninha, o meu lamentar
(Poema composto em 2011 reeditado e republicado aqui como uma singela homenagem às escritoras e aos escritores deste Recanto e de todos os outros e quaisquer cantos, pelo Dia Nacional do Escritor - 25/07) Às vezes fico tentando sobre algo discorrer. À escrivaninha me sento com a pena na mão a me entreter. Nada escrevo, paro e penso; engano meu a ocorrer... Espraio a vista à minha volta procurando inspiração... Revolvo meu passado, meu presente, minha vida no perpasso... escrevo na imaginação... Assim o tempo passa... e a pena na minha mão... Num ímpeto, escrevo o que me ordena o coração! Daí a explicação de sempre vos dizer: não me chamai escritor! Eu apenas tento ser mensageiro da alegria, da tristeza, do riso, da dor... também da melancolia... do certo, da incerteza, da vida, do amor... Vezes feliz, sorrindo a cantar; vezes triste, chorando a murmurar... numas linhas poéticas, singelas como estas, e até ousando rimar. Mas agora, agora deflui, vê-se. Vinde, pois, declamar! Enfim, à escrivaninha, defluiu o meu lamentar. Imagem: Google - ariadnecavalcante.blogspot.com
AURISMAR MAZINHO MONTEIRO Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 01/04/2011 Reeditado em 27/07/2021 Código do texto: T2884040 Classificação de conteúdo: seguro AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 27/07/2021
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