Aurismar Mazinho Monteiro

Uma pena meramente entusiástica.

Textos


 Enfim, o cento e um!
(Dedicado aos recantistas e demais leitores, especialmente à poetisa INEZTEVES)

Estou há dias sem publicar
algum texto para os leitores,
mas agora vou poetar
esquecendo os dissabores. 

Sim, sei que estive ausente
sem retribuir belas visitas
que me fizeram cortesmente
vocês, pessoas queridas. 

Desde já desculpas eu peço
a quem me visitou
mas agradecerei, é certo,
a todos com muito amor. 

Quando eu publiquei
o texto de número cem
brinquei e comemorei
feliz como ninguém. 

Foi no dia vinte e três,
a primavera começando,
que meu texto cem se fez,
com os leitores elogiando... 

Insinuei ser pretensão
minha publicar
mil textos desde então,
até um dia me cansar. 

Foram muitos elogios
dos amigos do Recanto,
e ainda tenho calafrios,
pois não esperava tanto. 

Tremendeira me ocorreu,
é normal para um amador,
que escreve do seu eu,
simplesmente com amor. 

Uma leitora me perguntou:
“ – Não vai publicar o 101?”
Pensei comigo: eu vou
e logo depois faço mais um. 

Há pouco estava a imaginar
sozinho numa poltrona...
papel e pena bem acolá...
A inspiração me veio à tona! 

Num sobressalto me levantei
em direção à escrivaninha.
Fui escrever o que pensei
para essa leitora minha. 

Por isso a trova aqui;
minha pena não se conteve:
escrevo à fã de Japeri,
que se chama Inezteves. 

Com sua verve elegante
publicou uma cartinha
me chamando de cativante,
para felicidade minha. 

Ainda fui classificado,
pelo jeito dela ameno,
de poeta elitizado,
querido, lindo, moreno. 

Também de politizado
ela me qualificou;
me senti lisonjeado,
mas meu ego adorou. 

Sinto grande satisfação
em ver que me admira;
sou-lhe grato de coração,
sinceramente, não é mentira!

De igual modo me apraz
a atenção de toda gente:
recantistas e os demais
leitores, naturalmente. 

Agradeço a cada um
que lê meus simples versos
e garanto que do cento e um
para o mil está mais perto. 

Queiram todos aceitar
minhas desculpas de coração,
estou feliz por retornar
a escrever com emoção. 

Tentarei não me afastar,
pois não é a vontade minha;
é aqui que quero estar,
com vocês, à escrivaninha.
 

Imagem: Google – yaymicro.com

AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 11/10/2011
Alterado em 23/08/2021
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