Incontestável passado
Amargura-me saber de tua fama, que muitos andam a dizer de teus beijos, e até de tua cama, que me encantaram, me deram prazer. Sei, nada mais tens comigo. Ciente estou desse desprezo. Não passo agora de um amigo, a quem não fazes nenhum chamego. Abraços cálidos, amores sem pressa... em longas noites, dias e madrugadas... Lembro-me das nossas promessas de eterno amor, docemente trocadas. Talvez não mais tenhas lembranças, já que a mim, o bastante não deste: carinho, que eu nutria com esperanças... Remota ilusão, passado inconteste. Imagem; Google - stelalecocq.blogspot.com AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 05/07/2011
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