Súplica do boêmio
Num langor, caminho triste qual falena isolada. Tenho a alma num suplício, querendo de volta minha amada. Ó, noite companheira de agora e muitas estradas! Me acode, me esgueira desta dor n'alma atrelada! Ouve os lamentos deste boêmio, tem dó! Padecendo ao relento, andando sempre só. Quando pega a viola, a entoação é triste, e na face o pranto rola pela mulher que lhe resiste. Ó, Lua cheia, prateada, que tão linda vejo daqui! Ilumina minha face e ouve meu pedir. Traz depressa minha amada para me fazer sorrir. Imagem: Google - ultradownloads.uol.com.br AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 04/07/2011
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