Fogo brando, eterna brasa...
Das fogueiras festejantes vejo cortinas esfumaçantes sob um calor irradiante... O fogo forte arde em chamas... Doutros nortes logo inflama um querer que só reclama quem foi o norte deste que ama ainda o calor da cama e o amor de uma bela dama que, de jeito incandescente, queimava vorazmente todo o eu deste amante, que agora, sofregamente, sofre só, perdidamente, entre fumaças asfixiantes de fogo brando, certamente, ante o fogo mais escaldante, que é a memória inflamante, qual brasa ou chama incessante, ardendo em mim eternamente... Daí um fogo alucinante, que abrasado e languidamente faz meu coração carente, bater triste para sempre...
AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 24/06/2013
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