Cântico à poesia
Não deixarei minha pena estagnada ante a ausência da verve de escrever. Versejarei, mesmo que em rimas misturadas; pior seria se eu não soubesse ler!
É minha alma que rege a minha pena, que me dirige a cantos e encantos, traçando letras - até mesmo por novenas - que muitas vezes são simples versos brancos.
Mesmo que sejam meros versos brancos, ou rimas pobres, internas, ricas, alternadas, enfim, não deixarei de mostrar, jamais, meu canto, eis que decanto com a alma apaixonada.
Exalto a poesia, por isso aqui a decantação; mesmo sem verve, como dito no começo. Mas toda ela se conduz com a emoção que me envolve, e sem a qual eu só pereço.
Imagem: Google – pretensoscoloquios.zip.net
AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 13/02/2012
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