Afasta-me do niilismo
Ouve, amada, meu lirismo que a ti declaro em prantos. A minh'alma, quase niilismo, de tão só, perdeu o encanto. Foste a redoma do meu ser de tanto amor que já me deste. Já me mostraste um anoitecer de cintilantes luzes celestes. Hoje não mais me amas, foi-se o encanto de outrora. Inda meu peito te reclama, te querendo aqui e agora. Encontrar-te logo eu quero, ter de novo teu amor; não efêmero, mas eterno, e teu carinho abdutor. Volta, amor! Vem me proteger de iminente aniquilação! Não mais permite padecer meu fraqueado coração. Imagem: Google – atuleirus.weblog.com.pt AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 13/07/2011
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