Bem depressa, vem me ver
Vem me ver sob esta Lua a cintilar em prata agora. Minh'alma ainda é tua desde os tempos de outrora. Há no céu nuvens espessas - vasto campo de algodão... Minha boca amarga e seca, diz doer meu coração. Onde estás, que não vens? Que fazes mundo afora? Sabe, escuta bem, meu peito o teu implora. És pra mim o acalanto que abranda o meu sofrer. Na solidão, em fundo pranto, eu suplico, vem me ver. As estrelas no firmamento não mais têm esplendor, figuram opacamente, como eu, sem teu amor. Tão triste também a Lua, se escondeu no algodoal. Nesta noite, eterna, escura, tua ausência é meu mal. Ouve meus lamentos e as lágrimas do meu ser. Não me inflijas mais tormento, bem depressa, vem me ver. Imagem: Google - fotolog.com AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 03/06/2011
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