Ao sabor do vento
Munido de pensamentos,
ruminando recordações, viajo ao sabor do vento, num turbilhão de emoções. Esqueço-me de mim mesmo, a cabeça indo embora... Olho-me no espelho: meu rosto ri e chora... Fecho os olhos e me transporto para a infância de outrora... Vislumbro a morada modesta, com meus pais e meus irmãos... Minha mãe, amável e carinhosa; meu pai, maduro e brincalhão... Hoje só tenho saudade daqueles doces dias. Mas guardo a felicidade por ter vivido como vivia. É, hoje me pego assim, e quase por todo meu tempo: em doces recordações, viajando ao sabor do vento...
AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 25/03/2011
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